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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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segunda-feira, outubro 26, 2015

Meus pés são a cadeira de roda> Estímulos literários>Igualdade na diferença>26/10/2015




Parte da coleção Igualdade na DiferençaAutor: Franz-Joseph HuainiggIlustrador: Verena BallhausMaria é paraplégica e usa cadeira de rodas. As pessoas têm pena dela e tentam ajudá-la até com as mínimas coisas, que ela consegue fazer sozinha.A menina se incomoda muito com isso, e sua autoestima fica abalada. A obra promove uma discussão sobre respeito e tolerância e chama a atenção para a necessidade de encarar com naturalidade a pessoa com necessidades especiais.

Projeto Igualdade na diferença

Slides

Livro



Todos os dias, Maria acorda às  sete horas da manhã.
Ainda sonolenta, senta-se na cama e começa a se vestir sozinha. Ela tem dificuldade para calçar os sapatos. Com as mãos, mal consegue alcançar as pontas dos pés.
Por volta das oito horas, Maria acaba de se vestir.
Segurando as pernas, ela se arrasta até a borda da cama.
O café-da-manhã já está na mesa.
-mãe, onde está a geléia?- pergunta maria.
- está no armário- a resposta da mãe vem da sala.
Maria vai pegar a geléia e fica contente por não precisar de ajuda.
- você pode fazer umas compras para mim?- pergunta a mãe.
- com prazer!- alegra-se a filha.
é a primeira vez que a mãe deixa maria ir sozinha ao supermercado.
- e o que devo trazer?- pergunta a menina, animada.
- um litro de leite e seis maçãs. Você consegue carregar tudo isso sozinha?
- claro- Maria responde sorrindo, e sai  de casa toda orgulhosa.
Maria gosta do barulho e do movimento da rua. Ainda mais agora, nas férias, quando há crianças brincando por toda parte. Por um instante, a menina pára e as observa. Sente uma pontinha de tristeza. Gostaria de poder brincar com elas.
   Muitas pessoas cumprimentam Maria, embora ela não conheça nenhuma delas. No começo, a menina fica feliz com isso, mas logo depois pensa: " Por que todos me olham desse jeito?" Especialmente o homem sentado no café, que não tira os olhos dela hà um tempão.
   Na terceira vez que Maria olha para trás, ele ainda a estava observando.
   Na frente de uma loja de roupas , Maria encontra novamente a menina do playground. A mãe dela está olhando as roupas da vitrine.
   - Que coisa esquisita é essa aí?- a menina pergunta.
    " Isto é apenas uma cadeira de rodas", Maria gostaria de responder.
    Mas, antes que pudesse fazer isso, a mãe, muito brava, puxa a menina para um canto e diz:
    - Não se deve perguntar uma coisa dessa, Ana! Você só me faz passar vergonha...
    " Mas eu sou como todas as outras crianças", Maria pensa com tristeza, e não entende por que a mãe de Ana age assim.
    Para atravessar a rua, todos esperam o semáforo de pedestres ficar verde. Então saem em disparada. Maria desce pela guia rebaixada e atravessa a rua o mais rápido que pode . De repente, depara com uma calçada alta e não consegue subir. Sem saber o que fazer, olha à sua volta. Ninguém lhe dá atenção.
     Todos têm pressa. O semáforo de pedestres fica vermelho, e Maria tem vontade de chorar.
      De repente, encontra um menino que todos chamavam de "gordo baleia" no playground. Ele a tinha seguido.
      - Oi, eu sou o Jonas. Posso ajudar?
      - E eu me chamo Maria- ela sorri, aliviada.- Por favor, pise no apoio aí atrás.
      Seguindo as instruções da menina, Jonas inclina a cadeira e coloca as rodas dianteiras sobre a calçada. Depois põe as rodas traseiras no degrau. Agora Maria pode continuar seu caminho.
      - Obrigada, Jonas!
      Mais adiante, Maria encontra um casal de velhinhos tomando sol num banco da praça.
      - O que aconteceu com você? - pergunta o senhor, parecendo ter pena da menina.
      Maria para. Ela quer contar a história da calçada alta, mas nem dá tempo de fazer isso. A velhinha suspira e diz:
      - Pobrezinha, tão jovem!
      A menina fica vermelha de raiva. Por que todo mundo se comporta assim como ela? Justo hoje, que vai fazer compras sozinha pela primeira vez!
      - Eu não sou diferente das outras crianças! - ela grita para os velhinhos. E segue seu caminho.
      Maria finalmente chega ao supermercado. Mas, logo na entrada, é obrigada a parar diante dos degraus. "O que é que eu faço agora?" , ela pensa, aborrecida. Então, vê uma mãe empurrando um carrinho de bebê por uma rampa.
      Aliviada, a menina usa a rampa para entrar no supermercado.
      Ela encontra o setor de laticínios rapidamente. Quando está quase alcançando o leite, vem um vendedor e o coloca nas suas mãos. Ele sorri amigavelmente. A menina se irrita: " Eu não pedi para ele me dar o leite!"
      As frutas também foram fáceis de achar. Quando ela se prepara para pegar um pacote de maçãs, alguém o entrega em suas mãos. O vendedor dá um sorri gentil. Maria fica furiosa e põe as frutas na cadeira de rodas.
      - Quero pegar minhas maçãs sozinha, como todo mundo!
      O vendedor balança a cabeça, sem entender nada.
      Maria chora, escondida entre as prateleiras de biscoito e chocolate. de repente, ela ouve falar:
      - Não fique triste.
      É Jonas.
      - As pessoas me tratam como se eu fosse a pessoa mais desajeitada, ignorante e desamparada que já viram na vida!
      - É por causa da cadeira de rodas - diz o menino.
      - Mas não há nada de especial nisso, poxa! Sou paraplégica desde que nasci.
      - O que é "paraplégica"? - Pergunta Jonas.
      - Não consigo mover as minhas pernas. Meus pés são as a cadeira de rodas. Mesmo assim sou igualzinha a todas as crianças! - Responde a menina.
      Jonas balança a cabeça:
      - Você é diferente.
      Não! Você e eu somos como todos os outros - diz Maria.
      O menino balança a cabeça novamente:
      - Mas você usa uma cadeira de rodas. E eu sou mais gordo que os outros. Você e eu temos algo especial!
      Maria não entende oque ele quer dizer.
      Jonas pega a menina pela mão e sai puxando a cadeira de rodas.
      No caminho para casa, os dois passam pelo banco da praça. Os velhinhos ainda estão lá. Maria toca o braço da mulher, coloca um pirulito na mão dela e diz:
      - Também tenho pena da senhora. tome, isso a deixará feliz!
      A velhinha não entende nada e dá outro suspiro.
      Maria olha para o velhinho e diz, sorrindo:
      - O senhor gostaria de saber o que aconteceu comigo?
      Encontrei um amigo, estou feliz.
      - Isso sim que é especial - completa Jonas.
      Os dois amigos começam a girar tão rápido com a cadeira de rodas que o casal de velhinhos fica tonto só de olhar.
      Jonas e Maria param quando chegam no semáfaro.
      - Você já consegue fazer muita coisa sozinha.Mas, de vez em quando, precisa de ajuda. Assim como todo mundo - Diz o menino. - Pergunte alguém se pode ajudá-la a subir na calçada.
      Maria toma coragem e dá um puxão na calça de um homem que passa apressado. Ele fica vermelho.
      - Desculpe, não vi você... não sabia... o que... - gagueja o homem, e depois ajuda a menina a atravessar.
      Os dois amigos piscam um para o outro.
      Jonas quer continuar empurrando a cardeira de rodas da amiga, mas de repente Maria resolve mudar de direção.
      - Desculpe, senhor - ela diz a um policial que está multando os carros estacionados em locais proibidos. - Ali no semáfaro a calçada é alta e não consigo subir sozinha.
      - Mas isso é muito perigoso, mesmo - concorda o policial. - Vou comunicar a prefeitura ainda hoje.
      - Obrigada! - Maria agradece.
      Jonas fica todo orgulho da atitude da amiga.
      Numa loja de sapatos, Jonas e Maria reencontram Ana e sua mãe.
      Desta vez, Ana não pergunta nada. Ela aprendeu que não deve fazer isso.
      - Oi - diz Maria. - Eu sou deficiente!
      A mãe de Ana fica perplexa.
      - O que é "deficiente"? - pergunta Ana.
      É alguém que não pode andar, por exemplo - Maria responde.
      - Em vez de caminhar, nós rodamos por aí - explica Jonas.
      Jonas sobe na parte de trás da cadeira de rodas de Maria e os dois correm rua abaixo. Ana vai atrás deles.
      Mais uma vez, as pessoas ficam olhando. Especialmente o homem do café e a moça que vende jornal.
      Mas agora Maria não se importa mais com isso.
  FONTE
PROJETO: VOCÊ É MEU AMIGO? VAMOS FAZER A DIFERENÇA!
BASEADO NO LIVRO: MEUS PÉS SÃO A CADEIRA DE RODAS.
Justificativa
• Prover e promover mudanças em sua organização, a partir do projeto político pedagógico da escola de modo a oferecer um atendimento educacional com qualidade a todas as crianças, eliminando barreiras atitudinais, físicas e de comunicação. As políticas educacionais devem estar voltadas para a eliminação de todas as formas de discriminação, possibilitando que os alunos participem plenamente das ações pedagógicas e sociais da escola, centradas nas diferentes formas de aprender e conviver.
Problemática
• A importância de conhecer os diferentes tipos de deficiências,e suas manifestações no âmbito do contexto escola visando resgatar a auto-estima e os desafios de uma convivência a partir da diversidade.
Objetivo
• Proporcionar situações no cotidiano que favoreçam o aprendizado e a convivência do aluno com deficiência no espaço escolar.
Metodologia
• Roda de conversa com os alunos e as acadêmicas do curso da Educação Especial (PARFOR)
• Relato de vida de um convidado especial ( PC)
• Construção dos conceitos dos tipos de deficiência com alunos, inclusão e acessibilidade.
• Acessória junto ao CEPE (centro esportivo para pessoas especiais) e CEPINHO ( Escolinha de Esporte Paralímpico .
• Literatura: “Meus pés são a cadeira de rodas” (Franz Joseph Huainigg)
• Dinâmica das acadêmicas da PARFOR com alunos do 7º ano 1, vivenciando o que é ser um cadeirante.
Publico Alvo
• Alunos da E.E.B. Antônia Alapaídes Cardoso dos Santos das turmas 7º ano1.
Pauta das atividades!
1º dia (11/11)
• Apresentação das acadêmicas;
• Apresentação do curso da educação especial (PARFOR);
• Contação do livro “Meus pés são a cadeira de rodas;
• Definição de inclusão; (PowerPoint)
• Filme 
• Dinâmica (Com cadeiras de roda e os materiais adaptados)
2º dia (12/11)
• Falar sobre paralisia cerebral
• Definição do que é para paralisia congênita e adquirida 
• Apresentar os alunos Igor e Daniel com suas mães e relato delas sobre como lidam com deficiência dos filhos 
• Apresentação do PowerPoint dos alunos Igor e Daniel.

Fonte: AQUI








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