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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sábado, julho 21, 2012

O saci>Ricardo Azevedo>Folclore>21/07/12

Anotando de diferentes maneiras
– Técnicas de anotação



  O que o aluno poderá aprender com esta aula
◦ Conhecer um dos mitos do folclore brasileiro: o Saci-Pererê.
◦ Identificar um mito como um ser sem local nem época definidos, com forças sobrenaturais.
◦ Registrar informações utilizando diferentes técnicas de anotação.
Duração das atividades
3 aulas de 50 min
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Leitura de algumas lendas e conhecimento de alguns mitos.
Estratégias e recursos da aula

1º momento:
◦ Assistir ao DVD “O Saci” – Infantil- preto e branco- Brasil- 1953.
Depois do vídeo, levantar com a turma os personagens folclóricos que aparecem no filme.



2º momento:
◦ Distribuir o texto:



"O Saci"



Gente da cidade grande, acostumada com luz elétrica, entregador de pizza, televisão, poluição, telefone celular, trânsito e computador, não entendem nada de saci e só vai ver o saci no dia de São Nunca.
Acontece que o saci é filho do mistério, filho do vento que assobia, filho das sombras que formam figuras no escuro da floresta, filho do medo de assombração. O saci é uma dessas coisas que ninguém explica.
Por exemplo. É muito fácil explicar uma casa. Ela tem tijolos, portas, paredes, janelas e serve para morar. É muito fácil também explicar um cachorro. É um animal mamífero, pertence à espécie canina, abana o rabo, às vezes morde, faz xixi no poste, é amigo das pulgas e serve para latir e tomar conta de casas e apartamentos.
Agora, tente explicar o gosto. Por que tem gente que gosta de uma coisa e gente que gosta justo do contrário?
Experimente explicar a beleza ou explicar um sentimento ou as coincidências que acontecem ou o gosto ou os sonhos, os acasos ou um pressentimento. Você já teve um pressentimento? Pois bem, agora tente explicar!
Às vezes a gente está calmamente em casa com uma coisa na mão. O telefone toca. A gente atende. Bate um papo. Quando desliga, cadê a coisa que a gente tava segurando? Sumiu! A gente não consegue acreditar. A coisa estava aqui agorinha mesmo! A gente procura em todo canto, xinga, reclama, arranca os cabelos, vira a casa de cabeça pro ar. De repente, olha pro lado...não é possível! A coisa estava ali bem na cara da gente!
Numa casa de caboclo, quando isso acontece, as pessoas dizem que foi obra do saci. Dizem que o saci tem mania de esconder as coisas e depois fica escondido dando risada, enquanto a gente faz papel de bobo.
O saci é um ser misterioso habitante do mato. Sua aparência é de um negrinho pequeno e risonho, de uma perna só, com um capuz vermelho enterrado na cabeça, sem pêlos no corpo, nem órgãos para fazer xixi e coco. Costuma ter três dedos nas mãos, que são furadas, e, quando quer, solta um assobio misterioso e fica invisível. Além disso, vive com o joelho machucado e sabe comandar os mosquitos, pernilongos e pulgas que vivem atazanado a gente. Tem outra coisa: o malandrinho aprecia fumar cachimbo e consegue soltar fumaça pelos olhos! Quando está de bom humor, pode ajudar as pessoas a encontrarem objetos perdidos. Em compensação, adora pegar as piores peças nos outros. Faz os viajantes errarem seus caminho, esconde dinheiro e coisas de estimação, faz vasos, pratos e copos caírem sem motivo e quebrarem, gosta de judiar dos bichos e é especialista em fazer comida gotosa dar dor de barriga. De vez em quando o saci sai girando em volta de si mesmo, feito um pião maluco, e gira tanto, tanto, tanto que até levanta as folhas secas e a poeira do chão. Aliás, muitos afirmam que é só por isso que existem os redemoinhos.
O saci tem vários nomes, dependendo da região onde aparece: pode ser saci-cererê, saci-pererê, saci-saçura, saci-sarerê. saci-siriri, saci-tapererê ou saci-trique. Às vezes é chamado de Matitaperê, Mantitapereira ou Sem-fim, que na verdade, são nomes de pássaros. É que em certos lugares, dizem, o danado, quando perseguido, dá risada, vira passarinho e desaparece deixando todo mundo de queixo caído.
O saci pode ser perigoso. Às vezes chama as criancinhas, canta, dança, inventa lindas histórias e acaba fazendo os infelizes se perderem na floresta. Pode também fazer um caçador entrar no meio do mato e nunca mais voltar.
Para dominar o saci só tem um jeito. Primeiro pegar uma peneira. Segundo, esperar um rodamoinho dos fortes. Terceiro, atirar a peneira bem em cima do pé de vento. Quarto, agarrar o saci que aparecer preso na peneira. Quinto, arrancar seu capuz e sexto, prender o espertinho dentro de uma garrafa. Sem aquele gorro vermelho o saci fica apavorado, ameaça, geme, choraminga, fala palavrão, implora e acaba fazendo tudo que a gente quer.
Pode até ser bom morar na cidade, mas como seria gostoso, um dia assim, de repente, encontrar um saci de verdade fazendo bagunça, fumando cachimbo, soltando fumaça pelos olhos, virando passarinho e sumindo no espaço.”
Ricardo Azevedo. Armazém do Folclore. Ed. Ática



3º momento:
◦ Ouvir e cantar a música do "Saci-Pererê”, do CD Pirlimpimpim.



4º momento:
◦ Dividir a turma em 5 grupos e pedir que eles registrem suas descobertas sobre o saci de maneiras diversas.

1º grupo: (Chaves)



Descrição física
Variedade dos nomes
Travessuras
Poderes sobrenaturais
Como dominar um saci



2º grupo




















3º grupo: (Quadro- Sinótico)
Saci-Pererê
Descrição Física
Poderes Sobrenaturais
Travessuras
Variedade de nomes
Como dominar um saci



4º grupo: (Tópicos)
■Descrição física:



■Poderes Sobrenaturais:
■Travessuras:
■Variedade de nomes:
■ Como dominá-lo:



5º grupo: (Frases-resumo)
* Descrição física:
* Poderes sobrenaturais:
* Travessuras:
* Variedade de nomes:
* Como dominar um saci:



5º momento:
Os grupos contam suas descobertas para a turma, explicando como registraram.
A turma perceberá que há diferentes maneiras de se registrar um assunto.
Montar um blocão com os diferentes registros.



6º momento:
Realizar, depois da apresentação dos grupos, uma dobradura do Saci- Pererê.



Fonte da imagem:









Recursos Complementares



1.Livro: O Saci. Autor: Ricardo Azevedo. Armazém do Folclore. Ed. Ática, páginas 18,19 e 20.

3.Livro: Gênova, A. Carlos. Origami/ A. Carlos Gênova. São Paulo: Global , 1991 (Coleção brincando com; vol .8, pg.79) . ISBN 85-260-0225-2.



4.Link:



Avaliação
O registro de cada grupo e sua apresentação deverão ser avaliados.
Nas aulas seguintes, fornecer material sobre outros mitos, variando os registros nos grupos.



 
 +Saci
AQUI
A lenda do SACI e o teatro de fantoches







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