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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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domingo, junho 06, 2010

Sopa de Pedras entre outras....Folclore> 06/06/10

FOLCLORE
A CULTURA ESTÁ EM TODO LUGAR
Em época de globalização, a coisa mais comum é nos deparamos com influências estrangeiras, seja nas vitrines, nos termos de informática, nos conceitos de moda, nas músicas e até mesmo no idioma, com a incorporação de palavras advindas de outras línguas. Em meio a tudo isso, como mostrar às crianças o quanto é importante manter as tradições da nossa cultura popular?
Como fazê-las entender, de maneira didática e divertida, que precisamos valorizar as brincadeiras, as danças, as comidas, o artesanato, ou seja, os costumes do nosso povo?
O folclore vem do povo e é para o povo, portanto, em qualquer manifestação cultural é possível encontrar diversos elementos que podem ser trabalhados em sala de aula para manter vivas as tradições nacionais.
LINGUAGEM FOLCLÓRICA:
A linguagem folclórica compreende vivências de um grupo social como gestos, frases feitas, apotegmas, provérbios, lemas de para - choques de caminhões, apelidos, locuções que recordam histórias, entre outros.
Afinal, o que é folclore?
Esse termo foi utilizado, pela primeira vez, em 1846 por William John Thoms, um escritor e folclorista britânico que atribuiu à palavra o sentido de resgate da cultura popular. Já a etimologia da palavra remete a folk- lore, junção de dois vocábulos saxônicos que significam povo( foolk) e conhecido ( lore).
No Brasil, a importância do folclore como parte integrante da cultura nacional aparece na “ Carta do Folclore Brasileiro”, cuja primeira versão é de 1951. Na Carta, o folclore é definido como o conjunto de criações culturais de uma comunidade que se baseia em tradições individuais ou coletivas e que representa a identificação social.( fonte: Folclore Brasileiro, Nilza Megale, Vozes).
PAPEL DO EDUCADOR:
O estudo do folclore é uma ciência e cabe à escola acrescentá-lo ao conteúdo programático dos alunos com forma de aproximá-lo da realidade nacional. Mas da forma correta e o ano todo, como pontua a pesquisadora Maria de Lourdes B. Ribeiro, no livro Folclore, Editora Fename: “O folclore na escola não é o ensino da ciência a crianças e adolescentes, mas o seu aproveitamento como fator didático, onde houver oportunidade e onde favorecer a compreensão e o desenvolvimento da memória ou favorecer um centro de interesse com o que se está transmitindo.”
È sua função, portanto, incentivar a turma a ultrapassar as fronteiras da comunidade e conhecer as manifestações de outros povos, principalmente dentro do Brasil, onde é possível encontrar uma tradição folclórica diferente em cada região.
CARATERÍSTICAS DO FOLCLORE:
Presença de anonimato: autor desconhecido, fato que foi aceito e modificado pela coletividade, passando a ser obra do povo.
Aceitação coletiva: o povo aceitou, tomou para si, modificou-o e transformou-o.
Transmissão oral: passa de boca em boca.
Tradicionalidade: não no sentido de tradicional e acabado mas, sim, conhecimento que foram transmitidos.
Funcionalidade: tudo que o povo faz tem um sentido, uma razão, uma função, não acompanha a moda e muitas vezes se contrapõe a ela.
Geralmente ligado ao comportamento do grupo ou norma psico- religiosa-social. ( fonte: Contos Tradicionais do Brasil( Luís da Câmara Cascudo, Global).
Mais detalhes: Viva a festa popular: revista Projetos Escolares Folclore extra, editora Online, número 7. Recomendo esta revista, ela tem várias atividades a nível dos anos iniciais do ensino básico, com todo procedimento didático em detalhes, inclusive atividades práticas, como cordel, poesia,quadrinhas,etc.

SOPA DE PEDRA – PEDRO MALAZARTES
Existem muitas histórias de Pedro Malasartes. Famoso por sua lábia e o seu "jeitinho", o que o torna "o maior enganador das redondezas". É famoso, graças à tradição oral. ( observação: nome Malazartes com “s” e “z”.)
Vejam este blog:
Uma de suas histórias:
A Sopa de Pedra:
Uma vez, Pedro Malazartes, mineiro sanfoneiro, caipira famoso pela sua esperteza, foi chamado para resolver um caso interessante: as crianças de um pé de serra, lugar muito bonito e cheio de hortas e pomares bem cuidados, não queriam comer legumes e verduras de jeito nenhum.
Seus pais resolveram pedir para Pedro Malazartes inventar um jeito de elas comerem.
E Pedro, com seu jeito manso de Jeca, lá se foi.
Reuniu a criançada e pitando seu cigarro de palha, perguntou:
- E aí, meninada! Vamos tomar uma sopa?
As crianças viraram a cara, de má vontade, mas perguntaram de que era a sopa.
- Sopa de Pedra!
Minha maravilhosa Sopa de Pedra. Vem gente do mundo inteiro provar...
As crianças ficaram com os olhinhos brilhando de curiosidade.
E Pedro continuou:- Mas para tomar a Sopa de Pedra, prá ela ter maior sabor, vocês têm que ajudar a fazer.Vamos dividir a turma de vocês em três grupos.
O primeiro vai buscar a água do rio e colocar aqui, no meu tacho.Mas tem que ser a água limpinha, lá mesmo da nascente.
O segundo grupo vai catar as pedras no rio, mas só podem ser redondas.
Oval, triangular ou quadrada não servem.
E o terceiro grupo vai pegar legume e verdura da horta...
Lá se foram às crianças, cantando pelo caminho ao executar as suas tarefas:
Minha sopa de pedratem melhor sabor...
Boto legume da horta,só pra dar cor...
Verdura fresquinha,um bocadinho só...
Boto água do rio,prá ficar melhor.
E assim, Pedro foi comandando aquela difícil tarefa...
Quando uma criança trazia uma pedra que não era redonda, redondinha mesmo, Pedro mandava voltar.
E nisso, o tempo ia passando.
As crianças com uma fome!...
Iam e voltavam várias vezes da nascente para encher as cumbuquinhas de água limpa e jogar no tacho de Pedro.
E os legumes cozinhando, misturando as cores...
E Pedro mexendo e cantando...
E as pedras fazendo barulho no fundo.
E o cheirinho estava danado de bom...
Não é que a Sopa de Pedra cheirava bem?
Quando ficou pronta, as crianças tomaram sofregamente a sopa e adoraram!
Um menino, mais esperto, que até parecia filho do Pedro Malazartes, perguntou:
- Pedro, e as pedras?
- Uai, menino!
As pedras são pesadas.Ficam no fundo, só para dar gostinho...

O VELHO, O MENINO E O BURRO
Também existem muitas versões, vejam esta no blog:

Um velho e um menino seguiam pela estrada montados num burro. Pelo caminho, as pessoas com as quais cruzavam diziam:
─ Que crueldade a desses dois! Querem matar o burro!
O velho, impressionadíssimo com os comentários, mandou o menino descer.
Mais adiante, outras pessoas, observando a cena, diziam:
─ Que velho malvado, refestelado no burro, e o menino, coitado, andando a pé!
O velho, então, desceu do burro e mandou o menino montar. Daí a pouco, outras pessoas, vendo a cena, comentaram:
─ Onde já se viu coisa igual? Um menino cheio de vida, montado no burro, e o velho a caminhar pela estrada!
Depois dessa, o velho não teve dúvidas. Mandou o menino descer e ambos, com esforço, passaram a carregar o burro.
Está claro que os comentários não se fizeram demorar, e desta vez seguidos de gargalhadas. Evidentemente, todo o mundo estranhava os dois carregarem o burro. ( La Fontaine)
Observação: no blog tem também uma sugestão de atividade.
BIBLIOGRAFIA:
Revistas: Folclore - projetos educacionais - editora Alto Astral
Projetos Escolares - Folclore- extra - editora On line


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