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Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
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Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
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Krika.
30/06/2009

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sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Feijoada >O tabuleiro da baiana> Estímulos afros , culinários e literários> Textos instrucionais > 08/02/13


Obras literárias recheadas de brasilidade e africanidade, com ideias pedagógicas variadas.
Desde uma receita de feijoada, como sua história, sua raiz, até uma canção de Ari Barroso.
Grande oportunidade de contextualização, interdisciplinaridade e interpretação de nossa cultura popular.
E para encerrar, obras de artes representando a nossa baiana com seus quitutes!
Aproveitem !
Era uma vez um país chamado Brasil.
Depois que os portugueses tomaram posse do país, trouxeram da África muitos negros para trabalhar como escravos.
Eles trouxeram suas músicas, suas danças, suas línguas, sua religião e muitos outros costumes, que com o passar dos anos, foram se misturarando com os dos índios que aqui moravam e com os dos portugueses.
Vários desses costumes viraram partes importantes da cultura do país, mas muita gente não se lembra de que eles foram trazidos pelos escravos.
A coleção Lembranças Africanas fala dessa herança.
Em feijoada, Sonia Rosa conta como uma iguaria originalmente trazida pelos Portugueses — feijão com miúdos de porco — foi adotada pelos escravos, que a ela adicionaram outros sabores: feijão-mulatinho e preto do Brasil, arroz, couve, farofa, laranjas...
E assim nasceu o cartão de visitas da cozinha brasileira. Saborosamente ilustrado por Rosinha Campos.
Livro  
Nos tempos da escravidão  quando a mesa era posta  com primor e dor a negra escrava cozinhava  uma forma de libertação.
Misturava na panela a sua história com a história do seu dono.
Eram brancos os seus senhores.
Eram negras as suas mãos elas que ajudaram a criar com seus segredos africanos nossa cheirosa comida brasileira.
 E foi mais ou menos desse jeito nessa mistura tão gostosa de cultura que a Feijoada nasceu . 
E por isso que até hoje quem prova de uma Feijoada fica alegre de repente .
É que cada um encontra nela o sabor de sua gente…”.  

Leitura informativa
Origem da feijoada

Costuma-se atribuir o início da feijoada aos escravos que aproveitavam os restos da carne de porco, não nobres, que os seus patrões não comiam.
Alguns dizem que este começo é uma lenda.
Vejam neste link abaixo a história da feijoada:
http://www.escolakids.com/a-historia-da-feijoada.htm
Possivelmente os escravos comeriam feijão com fubá (habitualmente farinha fina de milho) ou farinha de mandioca ao qual poderiam juntar uns restos de carne seca.
As referências à alimentação dos escravos parecem escassas mas encontramos viajantes estrangeiros que no século XIX passaram pelo Brasil.
Já noutras ocasiões tive oportunidade de manifestar a importância dos escritores de viagens, naquele tempo.
Uma visão exterior é sempre mais acutilante até pelo desconhecimento dos hábitos locais, e principalmente pelo desconhecimento de muitos produtos.
A feijoada como hoje a conhecemos é naturalmente produto de uma evolução. 
 Como escreveu Ivan Alves Filho “A feijoada é a etapa superior do feijão com arroz”, confirmando que não é a transformação de receituário luso/europeu.
Como nós podemos constatar, temos muitos pratos de cozinha portuguesa que não tiveram influências externas, mas foram naturalmente evoluindo e séculos depois quase parecem pratos novos.
A cozinha não é uma atividade estática, é dinâmica e pode é evoluir a velocidades diferentes.
Segundo Walsh, inglês que em 1808 esteve no Rio de Janeiro, cita que o principal prato era o “feijão com toucinho e carne seca”.
Refere ainda que acrescentavam farinha de mandioca e laranja à carne seca.
Ora esta alimentação não era dos escravos.
Curiosamente Jean-Baptiste Debret ainda no Rio de Janeiro, e no início do século XIX, descreve a alimentação que os familiares dos presos lhes levavam à cadeia e era constituída por “carne fresca, toucinho, carne seca, feijões pretos, laranjas e farinha de mandioca.”
Tenhamos em atenção que esta descrição alimentar é provocada pelo espanto da “legislação… dispensar o governo da alimentação dos presos.”
Relatos portugueses dessa época referem que “geralmente se sustentava o povo de feijão, toucinho, carne de porco, arroz e milho”.
Mas para a história da Feijoada à Brasileira é importante fixar-se na história do feijão.
E não de deve aceitar como a transformação da feijoada portuguesa para a brasileira apenas substituindo a qualidade do feijão.
Muito antes dos portugueses ou espanhóis chegarem às Américas já aqui se produzia feijão há mais de seis mil anos. Inclusive em relatos portugueses de finais do século XVI consta que “há nesta terra muito arroz, fava e feijões.”
Passado pouco tempo depois da independência o escritor Carl Seidler afirmava que “o feijão, principalmente o preto é prato nacional e predileto dos brasileiros.”
Como em Portugal, no século XIX , ainda se manifestava a evidência de comer carne de porco para provar que não eram judeus ou muçulmanos, mesmo depois de já extinta Inquisição.
Do feijão cozido com pouca carne, acompanhado com arroz, até chegarmos à atual Feijoada à Brasileira passaram-se dois ou três séculos.
E poderemos aceitar que no período de evolução da feijoada possa ter havido alguma influência da cozida portuguesa, muito embora não seja essa influência determinante para o produto atual. Acredito mais na influência africana.
E começa com a substituição do feijão para os feijões locais com fixação no preto. Gilberto Freyre, em contrapartida afirma que foi a influência da cozinha gorda dos mosteiros portugueses…
Talvez tenho algumas dúvidas. Certo é que a Feijoada à Brasileira se transformou num emblema nacional, entrando pelas artes da poesia e do canto.
Estarei mais de acordo com Josimar Melo quando afirma:
“Há certo folclore em querer situar a feijoada como um legado da miséria dos escravos, que hipoteticamente teriam criado o prato com o feijão, abundante e barato, e os restos das carnes de porco rejeitado pelos senhores da casa-grande.
 Isso explicaria que na feijoada compareçam itens como orelha, rabo, língua de porco e carne-seca bovina.
Mas quem é que disse que a tradição dos senhores de terra, herdeiros da cultura portuguesa, mandava rejeitar as partes menos nobres do porco?
Não é o que acontece até hoje na Europa, onde, pelo contrário, há grande apreço pelo sabor dos miúdos e de tudo o que seja alimento proveniente dos animais.”
Eu sei que me meti em grande aventura ao escrever esta crónica.
E foi provocada por uma feijoada que comi recentemente e que me fez lembrar outras, bem melhores, que comi no Rio de Janeiro e especialmente em São Paulo, cidade da qual guardo as melhores lembranças gastronómicas.
E a feijoada merece um texto mais longo do que aquele de que disponho neste momento.
E ainda quero afirmar que a feijoada se transformou num motivo convivial tão arredado das vidas modernas.
Receita: Aula instrucional
Mas como se faz hoje a feijoada?
Há muitas receitas.
Sem quer apresentar a melhor, irei explicar os modos de confeção.
Para isso é necessário feijão preto, carne seca bovina, lombo de porco salgado, costelas de porco salgado, pezinhos de porco salgado, linguiça de porco, paio, toucinho fumado, louro, cebolas, alhos e couve.
De vésperas lavam-se bem as carnes e deixam-se de molho.
Limpa-se também o feijão e coloca-se de molho em recipiente separado.
No dia seguinte coze-se rapidamente o feijão com o louro e juntam-se as carnes (escorridas) começando pela carne seca e pezinhos, que demoram mais a cozer, e depois juntam-se as restantes carnes.
Por vezes frita-se previamente a linguiça e junta-se depois.
À medida que as carnes vão ficando cozidas, partem-se em pedaços e voltam para a panela de cozer.
Se optar por fritar a linguiça, toucinho ou bacon, ou outros enchidos reserve a gordura de fritura para fazer transpirar as cebolas picadas e os alhos esmagados.
Junte-lhes um pouco do feijão já cozido e esmague até obter uma massa e junte à panela da feijoada.
Não esqueça de ir provando a feijoada para que não fique salgada.
Para a montagem de serviço deverá colocar as carnes em travessa separada do feijão com os enchidos, acompanhar com arroz branco solto, a couve cortada fininha e passada por gordura quente, um molho picante e laranjas cortadas às rodelas ou gomos.
 Depois há uma enormidade de receitas e ingredientes conforme as regiões.
Encontrei uma receita da qual vou apenas referir os ingredientes e os acompanhamentos: feijão preto, carne seca bovina, costelas de porco salgadas ou fumadas, pé de porco salgado, rabo de porco salgado, lombo de porco fumado, paio, linguiça portuguesa, língua de porco fumada, bacon, cebola, alho, louro, sumo de laranja e vodka ou aguardente.
Para acompanhamento vejamos: arroz branco, bolinho de arroz com gengibre, couve à mineira, mandioca frita, mandioca cozida, banana à milanesa, linguiça calabresa frita, bacon torradinho, torresmo, bisteca de porco grelhada, leitoa à passarinho pururuca, farinha de mandioca torrada, molho de feijão apimentado, farofa, molho de pimenta, quibebe, carne seca refogada, farofa de carne seca, pãezinhos de inhame, cebola fatiada dourada, puré de abóbora japonesa cozida em leite de coco e laranjas cortadas aos gomos!!!
Além do exagero talvez um pouco de falta de nacionalismo.
BOM APETITE
 Virgílio Nogueiro Gomes
Resultado de imagem para livro o tabuleiro da baiana


O tabuleiro da baiana
Sonia Rosa


Era uma vez um país chamado Brasil.
Depois que os portugueses tomaram posse do país, trouxeram da África muitos negros para trabalhar como escravos.
Eles trouxeram suas músicas, suas danças, suas línguas, sua religião e muitos outros costumes, que com o passar dos anos, foram se misturarando com os dos índios que aqui moravam e com os dos portugueses.
Vários desses costumes viraram partes importantes da cultura do país, mas muita gente não se lembra de que eles foram trazidos pelos escravos.
A coleção Lembranças Africanas fala dessa herança.
O tabuleiro da baiana, traz para o universo infantil a graça e o encanto desse personagem tão típico do cenário brasileiro - a vendedoras de quitutes que ficaram conhecidas em todo o país como 'baianas'.
As roupas, o tabuleiro e os pratos típicos da culinária baiana são sua 'marca registrada'.
As ilustrações de Rosinha Campos dão vida e cor ao poético texto de Sonia Rosa. http://books.google.com.br/books/about/Tabuleiro_da_baiana_O_cole%C3%A7%C3%A3o_Lembran.html?id=f4wvy3V3BGEC&redir_esc=y    
Vejam postagens neste blog sobre a galinha d'angola e mais esta abaixo, onde esta obra é citada.
Projeto: A galinha d’angola

Livro aqui

  
 
 Mulheres africanas
 Vejam mais aqui:

 Projeto 
O tabuleiro da baiana
AQUI

No tabuleiro da baiana tem sabor, tradição e histórias, muitas histórias.
 No livro, de maneira alegre e estimulante, a história do acarajé conduz o leitor por temas como importância da herança afro-brasileira e das tradições orais, valorizando elementos formadores da cultura brasileira.  
 No Tabuleiro da Baiana tem Acarajé
Acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê.
O acarajé pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru ou salada, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha do extremo sul da Bahia.


Lindas obras para fazer releituras....


  Quem seria o pintor? Trouxe daqui:



Carmem Miranda e Luiz Barbosa
cantam

 No tabuleiro da baiana
Ari Barroso  

No tabuleiro da baiana tem
Vatapá, oi
Caruru
Mungunzá
Tem umbu
Pra ioiô
Se eu pedir você me dá
O seu coração
Seu amor de iaiá
No coração da baiana tem
Sedução
Canjerê
Ilusão
Candomblé
Pra você
Juro por Deus
Pelo senhor do Bonfim
Quero você, baianinha, inteirinha pra mim
E depois o que será de nós dois
Seu amor é tão fulgáz, enganador
Tudo já fiz
Fui até num canjerê
Pra ser feliz
Meus trapinhos juntar com você
E depois vai ser mais uma ilusão
No amor quem governa é o coração
No tabuleiro da baiana tem
Vatapá, oi
Caruru
Mungunzá
Tem umbu
Pra ioiô
Se eu pedir você me dá
O seu coração
Seu amor de iaiá
No coração da baiana também tem
Sedução
Canjerê
Ilusão
Candomblé
Pra você




             


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