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Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
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afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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quinta-feira, março 24, 2011

Guilherme Tell/ Viola no saco>/Conto popular e Afins- 24/03/11

Guilherme Tell
Lenda popular suíça recontada por Tatiana Belinky, ilustrada por Ivan Zigg
Há muitos anos, antes de ser um país livre e soberano, a Suíça era governada por um regente autoritário chamado Gessler.
Todo mundo tinha medo dele, porque quem desobedecesse às suas ordens era impiedosamente castigado.
A única pessoa que não o temia era o bravo caçador das montanhas de nome Guilherme Tell, respeitado pelos seus conterrâneos por ser, além de homem de bem, um exímio arqueiro.
Ninguém o superava na pontaria certeira com o arco e a flecha.
O tirano Gessler, arrogante e vaidoso, gostava de aterrorizar a gente do povo.
Por isso, mandou erguer na praça principal um poste no qual fez pendurar o seu chapéu.
Diante desse ridículo símbolo de autoridade, todos os passantes deveriam se curvar.
E todos obedeciam, de medo de ser cruelmente punidos.
Todos, menos Guilherme Tell, que não se submetia àquela humilhação por considerá-la abaixo de sua dignidade.
Até que um dia aconteceu de o próprio Gessler estar na praça quando Tell passou por ali com seu filho de 8 anos.
Vendo que o caçador não se curvara diante do chapéu, Gessler ficou furioso e mandou que seus soldados o agarrassem, gritando:
– Tell, tu me desafiaste, e quem me desafia morre. Mas tu podes escapar da morte se fizeres o que eu te ordeno.
E o poderoso Gessler mandou que encostassem o filho do caçador ao poste com uma maçã sobre a cabeça. Então, continuou:
– Agora, Tell, terás de provar a tua fama de grande arqueiro acertando a maçã na cabeça do teu filho com uma única flechada. Se acertares, o que duvido, sairás livre. Mas, se errares, serás executado aqui, na frente de todo este povo.
E Guilherme Tell foi colocado no ponto mais distante da praça, com o seu arco e uma flecha.
– Cumpra-se a minha ordem!, bradou Gessler.
– Atire, meu pai, disse o menino. Eu não tenho medo.
Com o coração apertado, Guilherme Tell levantou o arco, apontou a flecha, esticou a corda e, de dentes cerrados, mirou em direção ao alvo. Zummmm!
A flecha zuniu no ar, rapidíssima, e rachou ao meio a maçã sobre a cabeça da criança.
Um suspiro de alívio subiu da multidão, que assistia horrorizada àquele cruel espetáculo.
Nesse momento, Gessler viu a ponta de uma outra flecha escondida debaixo do gibão do arqueiro.
– Para que a segunda flecha, se tinhas direito a um só arremesso?, urrou o tirano.
Guilherme Tell respondeu, em alto e bom som:
– A segunda flecha era para varar o teu coração, Gessler, se eu tivesse ferido o meu filho.
E, pegando o menino pela mão, Guilherme Tell deu as costas ao tirano e foi embora.
Anos mais tarde, o arqueiro foi um valoroso combatente pela independência da sua terra e pela liberdade de seu povo.
Fonte:


Viola no saco
Fábula recontada por Tatiana Belinky, ilustrada por Rogério Borges


Vocês sabem por que quando alguém perde uma discussão, ou coisa assim, e tem de se calar, se diz que “fulano meteu a viola no saco”? Pois eu vou contar.
Há muito tempo, quando os bichos falavam e muitas coisas eram diferentes, havia muita festança no mundo.
Um dia houve uma festa no céu e todos os bichos foram convidados.
Entre eles, um dos mais esperados era o Urubu, porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.
No dia da festa, o Urubu enfiou sua viola no saco e, antes de iniciar a viagem, foi beber água na lagoa.
 Lá encontrou o Sapo Cururu, que se secava ao sol. Enquanto o Urubu bebia, o espertalhão do Cururu, que também queria ir à festa, se escondeu dentro da viola para viajar de carona.
Quando o Urubu chegou ao céu, foi muito bem recebido, pois todos esperavam por ele para começar a dançar o cateretê e a quadrilha.
Mas antes o chamaram para beber umas e outras.
O Urubu foi, deixando a viola encostada num canto.
O Cururu aproveitou para pular da viola sem ser visto e foi se empanturrar com os quitutes da festa.
 O Urubu também comeu e bebeu até não poder mais e não viu que o Cururu, aproveitando uma distração sua, se escondera de novo dentro da viola para tornar a tirar uma carona na volta para a terra.
Quando chegou a hora de voltar, o Urubu guardou a viola no saco e saiu voando de volta para casa.
Durante o vôo, estranhou que a viola estivesse tão pesada. “Na vinda foi fácil, mas na volta está difícil. Será que fiquei fraco de tanto comer e beber?”, pensou ele.
Por via das dúvidas, examinou o saco com a viola e acabou descobrindo o malandro do Sapo Cururu agachado lá dentro.
Furioso por ser usado desse jeito, o Urubu começou a sacudir o saco com a viola, para despejar o Cururu lá do alto e se ver livre dele.
O Cururu, com medo de se esborrachar no chão pedregoso lá em baixo, recorreu à sua proverbial esperteza e começou a gritar: “Urubu, Urubu, me jogue sobre uma pedra, não me jogue na água, que eu morro afogado!”.
O Urubu, tolo, querendo se vingar do Sapo, viu lá de cima uma lagoa e tratou logo de despejar o Sapo dentro d’água, que era pra ele se afogar.
 O espertalhão do Cururu, que só queria era isso mesmo, saiu nadando, feliz da vida.
O bobão do Urubu só não ficou “a ver navios” porque não havia navios naquela lagoa.
E é por isso que, quando alguém perde a partida e tem de sair quieto e calado, dizem que “fulano teve de meter a viola no saco”...

Rota de colisão
Tatiana Belinky
Naquela sexta-feira 13, à meia-noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super-remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados.
A maioria das bruxas participantes já se encontrava no local – cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem.
Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, porque ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a Witch inglesa e a Baba-Yagá russa.
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento.
Quando se deram conta da demora, alarmadíssimas, dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave.
A noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado.
Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam de súbito que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno vôo!
Um impacto que seria pior do que a erupção de 13 vulcões!
E então, na última fração de segundo antes da batida fatal, as duas frearam violentamente seus veículos!
Mas tão de repente que a possante vassoura de Witch se assustou e empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto isso, a Baba-Yagá conseguiu desviar seu famoso pilão para um vôo rasante, por pouco não raspando o chão!
Mal refeitas do susto, as duas “pilotas” bruxais se encararam raivosas:
– Bruaca irresponsável! Quase causas um estrago com o excesso de velocidade da tua estúpida vassoura!
– Estúpido é o teu tosco pilão “trambolhudo”, incompetente!
E o bate-boca já ia esquentar perigosamente quando um morcego notívago guinchou, irônico:
– Cuidado, gracinhas desastradas! Vão perder a hora! E será bem feito.
Voar no escuro é coisa de morcego, não de bruxas bobas em seus veículos rústicos, e ainda por cima, sem radar!
As bruxas caíram em si e, esquecendo a briga, saíram chispando, agora na mesma direção.
Foram para o local do grande conclave, onde conseguiram aterrissar em cimíssima da última hora, tendo apenas de agüentar uma humilhante e rápida repreensão – só com o rabo em ponta de flecha – do Demônio Chifrudo, presidente do evento.
E a Convenção Internacional das Bruxas começou sem atraso, superagitada, cheia de som e de fúria, para show de rock nenhum botar defeito.
E terminou em... Mas não dá para relatar como terminou – porque nenhuma das participantes concordou em conceder entrevista a esta repórter especial, Anaitat Yknileb.


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